Olá pessoas! Como estão?
Confesso que nos últimos dias não tenho estado bem, muito menos estado em Cristo. Não que eu tenha feito coisas horríveis, ou negado a Cristo, mas tenho me encontrado em um momento de indiferença, onde Deus acaba se tornando uma parte da minha vida e não a totalidade dela.
Nesse último final de semana, fiquei naquele momento BAD, depressão pura. É engraçado reconhecer isso, ou até mesmo escrever sobre isso! Mas neste mesmo fim de semana, revi algumas bases da minha fé, até perceber a minha pequena memória.
O mais espantoso é que essa falta de memória só acontece com Cristo. Não sei se com você é assim também (espero que não), esqueço das maravilhas que Ele faz nos meus dias; talvez não lembre do que Ele fez essa manhã por mim! Mas agora me peça se eu esqueci as feridas que me causaram? Peça se eu consigo confiar do mesmo jeito?
“Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos.
Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata.
Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.
“O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.
O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
“Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’
“Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
“Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
“Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.
Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’
Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
“Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”.
Mateus 18:23-35 (NVI)
Sei que esta parábola se refere ao perdão, mas gostaria de abordar outra questão escondida no texto! Por que nós esquecemos o amor de Deus? Por que esquecemos da nossa cruz que Ele tomou sobre si? Por que esquecemos do oxigênio que Ele nos deu, e acabamos de respirar? Como eu vou mudar isso?
Sabe quando reunimos com amigos de infância, antigos colegas da escola, e no meio daquela conversa informal começamos a recordar as lembranças, lembrando das zoeiras, das viagens, das brigas, das risadas, e por fim todos seguram o choro, lembrando de um tempo maravilhoso! Pois é, assim deveria (deve) ser com Deus, deveríamos sentar, conversar, recordar de tudo o que Ele já nos proporcionou. O bom disso tudo é que não precisamos marcar uma data por ano para nos reunirmos com Deus e relembrarmos o seu amor imenso, basta fechar a porta do seu quarto e ali ficar um tempo papeando com Aquele que te conhece por completo!
Esse é a graça da graça!
Abração de Urso
Sobre Ariel Zimermann
Uma criança crescida, que acha motivo pra rir, até quando é pra chorar. Conheci a Cristo com meus 15 anos, sou Gaúcho, Estudante de Engenharia Elétrica, que encontra na música uma forma de mostrar a grandeza de um Deus infinito. Aquele que senta na rua e fica olhando as estrelas por horas, conversando com Deus, tomando café no meio da rua. Sou direto, até demais, pois sinto que as pessoas devem ouvir o que elas precisam ouvir, e não o que elas querem ouvir.