O post de hoje é um desabafo. Talvez, não tenha ligação direta com nenhum livro da Bíblia ou com o cristianismo. De próprio mesmo, tem haver com meu universo particular.
Quando cursava o ensino médio, minhas médias na Língua Portuguesa não eram as melhores. Geralmente aprovada na média, em cima do laço como usualmente falamos aqui no sul. Quando a professora propunha um exercício de interpretação de texto, imaginem: um fiasco total.
Onde eu quero chegar?
Lidar com o implícito é muito difícil. Exige calma, leitura nas entrelinhas, releitura, um cérebro pensante, capacidade de avaliar. E o pior? Mal sabia eu que as aulas de português seriam os menores dos meus problemas de má interpretação.
Ultimamente, Deus insiste em moldar meu caráter (entre outras formas) por intercessão das minhas interpretações. E pasmem: complicado digerir uma como uma guria de 22 anos consegue interpretar situações impostas tão erroneamente.
O que tenho aprendido e interpretado corretamente?
Má interpretação é um problema. Gera conflito (interno e externo), sofrimento. É como dar murro em ponta de faca. Tu acaba seguindo o ciclo repetitivamente, sempre.
Hoje eu não deixo um versículo e sim um desafio. Desafio esse que servirá para mim e se assim quiser, para ti também:
Que sejamos tão dependentes de Cristo a ponto de precisarmos de Sua ajuda na interpretação, seja ela qual for! Desde um exercício de português, matemática… Até a interpretação e um porque importante.
Interpretar é difícil, mas o explícito – muitas vezes – se torna perigoso.