Duas palavras de sentido abstrato que estão diretamente interligadas: arrependimento e perdão. Somos sujeitados a esse tipo de circunstância, se não sempre, quase todos os dias. Desde um esbarrão sem querer ou até mesmo uma “ofensa grave”.
Deus nos ensina e nos mostra nitidamente essas duas ações através de Jesus Cristo. São dois dos seus principais legados deixados para humanidade entender e consequentemente praticar. Por vezes, é mais complicado arrepender-se. Outrora, perdoar. Se torna muito característico a análise e percepção de cada um a forma que Ele trabalha intimamente para moldar o caráter humano.
Meu dever aqui não é apontar e mostrar o modo que você deve fazer isso, pois, tenho certeza que em algum momento o Espírito Santo lhe indicará o melhor caminho para realizá-lo.
Em particular, entre as duas opções que titulam o texto, tenho uma dificuldade infinitamente maior em perdoar. Certa vez, uma amiga exemplificou a questão do perdão da seguinte forma: perdoar nada mais é do que quebrar as correntes de pecado que tu tem com outra pessoa. Há momentos nos quais uma coisa atrela a outra. Arrepender-se barra a questão do perdoar, e o perdoar consequentemente acaba por barrar o ato de pedir perdão (principalmente na questão do orgulho) e vice versa.
“No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” – Atos 17:30-31 (NVI)
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” – Colossenses 3:13 (NVI)