Olá pessoas, tudo certinho com vocês?
Esse 2017 vindo com tudo, e tantas coisas pra pensarmos e fazermos durante todo esse ano. Pra quem já teve um período de férias e já pode relaxar um pouquinho, gostaria de avisar que o ano já começou! Pra quem ainda não parou, uma boa sorte e força, pra continuar firme na luta.
Não sei se você pôde ter um descanso ou teve a oportunidade de tirar um tempo pra colocar a cabeça no lugar, unir mente e espírito, ajustar o GPS pra seguir em direção ao caráter de Cristo como eu tive a oportunidade de ter, mas te convido a não se esquecer de Deus e continuar crescendo em maturidade.
Acabei por ler muito nestas férias, e um dos livros que li falava sobre a vida dos apóstolos (12 homens extraordinariamente comuns, do MacArthur – que gostei muito), que comenta como eles foram mudados e transformados pelo poder de Jesus e como saíram de simples pescadores, cobradores de impostos, zelotes, para líderes, pastores e missionários da igreja primitiva, literalmente “PESCADORES DE HOMENS”. Com isso, me senti instigado a analisar o ano que se passou e repensar coisas primordiais que deveriam ser mudadas. O que talvez mais me incomodou foi o fato de deixar de fazer a diferença no mundo que me cercava, deixei de transformar a vida das pessoas a minha volta, deixei de brilhar a luz do evangelho!
Percebo como eu gosto de falar “olhe a sociedade em que vivemos” ou “o mundo cada vez piora mais”, mas vejo que eu mesmo faço parte dessa sociedade, eu mesmo estou nesse mundo, não pertenço a ele, mas mesmo assim continuo aqui. Então se as coisas estão cada vez piores, obscenas, ridículas e sem noção, logo isso “também é culpa minha”, pois não tenho feito nada para mudá-las.
Veja por si só, a música hit do momento, canção do verão, e por ventura título desse texto. Achei que as coisas estavam chegando a um limite ou como o Tiririca falava: “Pior que ta não fica.” Então percebo que está longe de tudo isso acabar, percebo que a luta não está nem na metade.
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” – Mateus 5: 13-16 (NVI)
Mas, onde estão os cristãos?
Onde estão aqueles que deveriam brilhar a luz do evangelho?
Por acaso estão escondendo a luz debaixo de um cesto.
Olhando pra essa música em si, consigo perceber uma visão totalmente deturpada sobre o amor, generalizando e transformando-o em algo podre e fútil. O como essa letra despreza e desmoraliza a mulher e seus valores transformando-a em um objeto sem valor algum. Tudo isso sendo tocado e cantado em cada esquina da cidade.
Enquanto o mundo grita por todos os cantos coisas sem fundamento algum, nós cristãos estamos com medo e vergonha de expor nossa fé. As vezes parece que as pessoas ai fora tem mais fé numa música dessas, do que nós cristãos temos fé nas palavras de Jesus! Ainda mais, até nos conformamos, achamos engraçado, por vezes até cantamos.
E a pergunta que fica é, até quando?
Através de 12 homens comuns, Deus transformou o mundo, e não só através deles, mas de muitos outros, Deus vem mudando a história da humanidade, inclusive eu e você. Deus usou pessoas extraordinariamente comuns, para que sua mensagem chegasse a nós 2 mil anos depois de Cristo.
Eu não sei você, mas eu quero mudar essa realidade, e se possível, te quero junto ao meu lado pra isso!
Abraço de Urso!
Sobre Ariel Zimermann
Uma criança crescida, que acha motivo pra rir, até quando é pra chorar. Conheci a Cristo com meus 15 anos, sou Gaúcho, Estudante de Engenharia Elétrica, que encontra na música uma forma de mostrar a grandeza de um Deus infinito. Aquele que senta na rua e fica olhando as estrelas por horas, conversando com Deus, tomando café no meio da rua. Sou direto, até demais, pois sinto que as pessoas devem ouvir o que elas precisam ouvir, e não o que elas querem ouvir.