Em uma das minhas visitas à livrarias encontrei um livro do Prêmio Nobel da Paz, de Desmond Tutu, juntamente com sua filha Mpho Tutu, chamado “Nascidos para o bem”. Quando li o prefácio, a primeira coisa que eu queria fazer era sair da livraria e ir para algum lugar lê-lo inteiro. Quero compartilhar algumas coisas que me chamaram atenção na minha leitura, até então, e espero voltar a falar desse livro. Que ele continue me edificando.
As vezes parece que eu bato sempre na mesma tecla, que meus pensamentos são repetitivos e que eu não sei falar sobre outras coisas, mas realmente o que importa pra mim é o amor e a maneira com que tratamos as pessoas. Quando tive um encontro verdadeiro com Cristo, Ele me ensinou que não há regras, nenhuma sequer, que eu deva seguir, a não ser amar o próximo como Ele mesmo nos amou, se doando inteiro, sofrendo, sangrando e morrendo por amor. Eu não sou digna desse amor, nem você, mas Cristo deu sua vida por nós! Eu não vejo coisa diferente para fazer a não ser tentar seguir seus ensinamentos de amor, bondade e compaixão com nossos irmãos.
“A brutalidade pode ser tão íntima quanto global. Nossas crueldades são perpetradas na intimidade do nosso lar e de nossa vizinhança tanto quanto ocorrem no cenário mundial. Fomos de fato feitos para uma coisa maior. Fomos feitos para sermos bons.”
Quando presenciamos um ato de maldade, ficamos indignados. Isso mostra quem somos, se a maldade e o erro não fossem vistos como aberrações, se fosse normal, não viraria notícia. O normal é a bondade. O autor diz que as pessoas que reverenciamos não são necessariamente bem-sucedidas, mas sim que são boas.
“Você pode ver, a partir das pessoas que admiramos de verdade, somos atraídos para a bondade.”
Temos exemplos mundiais desse reverenciamento pela bondade e não pelo sucesso. Entre essas pessoas: Madre Teresa, Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr e Nelson Mandela.
“Todos fomos concebidos para a bondade, e quando reconhecemos essa verdade, isso faz toda a diferença no mundo. Somos perfeitamente amados com um amor que nada exige de nós, portanto podemos parar de “ser bom” e viver na bondade, que é nossa essência. Deus tem um convite para nós: um convite para afastarmo-nos da luta ansiosa que tem transformado o estresse em um símbolo de status. É um convite para completude que leva ao florescimento de todos nós.”
Fomos criados para a bondade, fundamentalmente somos bons. A maldade existe sim, mas devemos encará-la com firmeza, afinal ela não terá a última palavra. Somos programados para a bondade, ela está no nosso código genético desde nosso nascimento.
“Até mesmo naqueles piores dias, o cuidado por nossos irmãos e irmãs faz parte do nosso DNA.” – Bono Vox