O messias que havia de vir

O messias que havia de vir

Época de Natal! Família, comida, Papai Noel, árvores de natal, dinheiro, gastos: coisa boa! Quando penso em Natal, é isso que toma a minha mente. Volta e meia lembro-me de que estamos, é claro, celebrando o aniversário do nosso irmão mais velho, Jesus Cristo. É claro que Jesus não celebra Seu aniversário da forma como o fazemos. Vestimos nossas casas com luzes, bolinhas coloridas e figurões de Papais Noel. Nada a ver com Cristo! Ele deixou bem claro que deveríamos relembrar a sua morte, mas nada mencionou sobre seu nascimento. Não somos orientados a comer o pão e tomar o vinho para relembrar a peregrinação pelo deserto, em Belém, Nazaré e nas cidades vizinhas. O que fazer, então, com o Natal? Descartá-lo como uma festa pagã e fechar as portas e janelas, celebrar uma janta normal em família e ir dormir antes do ponteiro bater no doze? E os presentes? Quanto confusão!

A resposta não é definitiva. Não me arrisco a dizer que a tenho. Claro que não. Tenho uma opinião e é a que posso expôr. Acredito que o Natal é a oportunidade perfeita para – ao invés de celebrar o nascimento de Cristo – falar da sua morte e ressurreição aos que ainda não O conhecem! Todos estão profundamente sensibilizados com o “espírito de Natal”, fim de ano, emprego perdido, saúde prejudicada, sonhos, vontades de melhorar a vida no ano seguinte, planos, entre tantos. É o momento de abordar e lembrar, aproveitar que se fala, mesmo que timidamente, sobre Jesus e expôr mais do Seu amor.

É nessa tentativa de não deixar passar em branco o momento, que lancei essa nova série de textos. Vamos estudar um pouco sobre Cristo e Sua pré-vida. Encerraremos em 25 de Dezembro, na data que comemoramos Seu nascimento. Querem me acompanhar?


Jesus Cristo. Um bebê nascido em Belém da Judéia, Palestina. Àquela época, a Palestina era parte do Império Romano, sob o comando de César Augusto. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 NVI). O nascimento de Cristo foi um plano divino. O Antigo Testamento testifica a respeito do Messias que havia de vir. A Sua vida é o evento histórico mais importante da humanidade, pois através dela, todos nós fomos possibilitados a ter a vida (1 Jo 5.12). No entanto, o reconhecimento de Jesus como o Messias (ou o Ungido) deveria ser baseado em profecias escritas pelos mensageiros de Deus.

Moisés, escritor dos cinco primeiros livros da Bíblia, conhecidos como pentateuco, profetizou acerca do Messias (Jo 5.45-47). Além dele, uma série de outros profetas dedicaram suas vidas à mensagem do Senhor, prevendo a chegada do Ungido (Lc 24.27,44). Ou seja, havia de vir o Salvador, aquele que resgataria o povo judeu, o ungido. Ele foi prometido ao longo do Antigo Testamento e, conforme cremos, cumpriu-se na pessoa de Cristo. Cristo, aliás, é o termo grego correspondente a Messias, o ungido. Nele e por Ele todas as coisas foram feitas.

O Natal celebra o nascimento do Cristo, o Libertador. Jesus faz parte da descendência da Davi, conforme a profecia (2 Samuel 7.14-16). Seu nascimento é o início de uma nova era na história da humanidade. Cristo nasceu em Belém, e foi o cordeiro de Deus. Apesar de ter nascido homem, Jesus era o verbo (a palavra) e estava com Deus e era Deus (Jo 1.1). Havia de vir o Messias. Aquele que morreria por todos para a remissão e salvação dos pecados. Na próxima semana estudaremos os detalhes da Sua missão e dos propósitos do Ungido.

Até lá!