Preguiça

Preguiça

A preguiça não é um daqueles pecados feios. Ela é até incentivada de vez em quando. Quando realizada no coletivo, pior ainda: uma turma de preguiçosos junta é algo tenebroso! E isso tudo nem sempre é lembrado como um pecado. Esquecemos facilmente que a nossa preguiça pode ser vista com maus olhos pelo Senhor. Facilmente somos enganados de que o conforto e o excesso do descanso é um convite à desobediência. É o mundo de hoje, a busca incessante pelo conforto, pela facilidade. Se nos deixarmos levar, entraremos em um estado de negligência e deixaremos o descaso nos tomar.

Algumas passagens bíblicas tratam do assunto. Grande parte, no Antigo Testamento, nas palavras de Salomão:

“Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!” – Provérbios 6:6 (NVI)

“O preguiçoso morre de tanto desejar e de nunca pôr as mãos no trabalho.” – Provérbios 21:25 (NVI)

“O preguiçoso diz: “Lá está um leão no caminho, um leão feroz rugindo nas ruas! ”
Como a porta gira em suas dobradiças, assim o preguiçoso se revira em sua cama.
O preguiçoso coloca a mão no prato, mas acha difícil demais levá-la de volta à boca.
O preguiçoso considera-se mais sábio do que sete homens que respondem com bom senso.” – Provérbios 26:13-16 (NVI)

Além destas, para não deixar de citar o Novo Testamento, temos também:

“O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.” – Efésios 4:28 (NVI)

“Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” – 1 Coríntios 15:58 (NVI)

A Palavra é, portanto, incisiva no que se refere à preguiça. Muito mais no que se refere à obra de Deus, ao trabalho para a Sua obra.

Entendemos, dessa forma, que Deus não se agrada das atitudes preguiçosas que temos em diversos momentos. Como Tomlin bem declara em seu livro, “a preguiça é, em essência, desistir da vida”. Quando desistimos de trabalhar para Deus, para o sustento de nossa família e para o presente da Igreja, desistimos de tudo. Devemos erguer nossas cabeças e seguir em frente. Não esqueça isso.