Queria compartilhar com vocês uma experiência que passei recentemente e dizer como Deus é maravilhoso.
Desde que entendi o Cristianismo, reconheci que não devemos nos envergonhar de Jesus e nem esconder que somos cristãos (Romanos 1:16) , muito pelo contrário, devemos gritar ao mundo que encontramos a verdadeira vida no Messias e devemos partilhar e pregar o Evangelho a toda criação. (Marcos 16:15)
Sendo uma jovem, pertenço à geração que crê mais numa figura pública famosa rica e bonita, do que em Deus, cujo muitos negam a existência.
Nunca me envergonhei do Evangelho e nunca hesitei em falar dEle e do amor dEle para ninguém, no entanto, com a opressão, a ‘cegueira’ e as teses científicas criadas pela sociedade hoje em dia, tornou-se extremamente difícil falar de Jesus para as pessoas, principalmente para os jovens.
Isso começou a me deixar muito triste pois Deus me colocou nesse Mundo, na escola e o círculo de amizades que frequento, exatamente para falar e espalhar as Boas Novas e eu tentava, tentava e tentava, mas era como se as pessoas estivessem surdas, rebatendo tudo o que eu falava.
Estava me sentindo uma fracassada e inútil.
Comecei a falar com Deus e orar sobre isso e realmente abrir o meu coração sobre como estava me sentindo desamparada acerca dessa situação.
Passou-se um mês.
Estava prestando vestibular para a UFRGS numa Escola aqui na minha cidade chamada Egídio Fabris durante quatro dias. Primeiro dia, ok; segundo dia, ok; terceiro dia, ok, tudo normal. Chegou o último dia e eu sai para o portão. Quando sai, perto de mim tinha uma menina que falava no telefone com um taxista, ela parecia aflita e perdida, eu olhei para ela, mas virei as costas e sentei para ligar para meu pai. Alguns minutos depois, senti alguém me cutucar no ombro, eu virei e era aquela menina. Ela olhou pra mim e pediu se eu sabia onde era o Shopping L’America, e sim, eu sabia, era só seguir em frente e ir reto da Escola. Mas na hora, o Espírito Santo me falou para não abandonar ela para ir sozinha. Como eu sabia que meu pai chegaria logo para me buscar, eu ofereci uma carona à menina…nunca vi uma pessoa tão grata e feliz assim como ela naquele momento. Logo que meu pai começou a andar com o carro, ele pediu para onde ela ia e ela falou que tinha que pegar um taxi no L’America até a rodoviária para pegar um ônibus até Farroupilha, onde ela mora. Assim sendo, meu pai ofereceu uma carona até a rodoviária. Os olhos dessa menina brilharam. Enquanto meu pai dirigia, minha mãe pegou uma revistinha com testemunhos cristãos e eu dei à menina. A deixamos na rodoviária e ela agradeceu. Certamente durante a sua viagem para casa, ela leu aquela revista e creio que plantamos uma semente que um dia poderá, e eu digo que VAI, brotar, no nome de Jesus!
Resumo: independentemente do resultado do vestibular, ganhei uma vitória, pois pude, indiretamente, falar do amor de Jesus para aquela menina, e uma outra lição que aprendi foi que quando Deus quer Ele faz. Eu não procurei, nem conhecia essa menina, mas Deus a chamou à mim, não fui eu que chamei ela. Deus ouviu as minhas orações e depois de tudo isso, Ele ministrou no meu coração que Ele entende como estava me sentindo e Ele me falou claramente que não preciso tentar com todas as minhas forças pregar o Evangelho porque muitas vezes, ELE LEVARÁ AS PESSOAS QUE ELE ESCOLHEU ATÉ MIM.